quarta-feira, 18 de abril de 2012

Ao antigo destinatário.

Mesmo depois de tanto tempo, vou me pegando no flagra de vez em quando tentando te impressionar de algum jeito. Como agora que escrevi e apaguei algumas vezes algumas linhas do começo desse texto. É agoniante saber que você vai está presente na minha vida todos os dias, mesmo ausente. Houve um tempo que achei que tinha me curado de você, sim curado, como se fosse doença grave que demora muito pra ir embora, mas que um dia vai. Ilusão idiota. Você é mais que doença, porque está impregnado em cada entranha do meu corpo seu jeito de falar dele quando falávamos dele nas nossas conversas picantes de telefone. Não sei se é assim com todo mundo que encontra o amor da vida logo cedo, que não fica junto pra sempre, mas todas as coisas tem um pouco de você. E o que me conforta é que todas as coisas ruins estão inclusas nesse pacote. ÓTIMO. O amor da minha vida não foi a pessoa perfeita pra mim. ÓBVIO. Se tivesse sido perfeito, a gente ainda estaria junto. OU NÃO. Sendo muito filha da puta comigo mesma, eu poderia achar que eu não fui o amor da vida do amor da minha vida, mas isso dói demais. Eu acho muito injusto eu ter que deitar todos dias na mesma hora que a gente deitava e ter que me policiar pra não ficar pensando em todos os planos que a gente fez e não cumpriu. Foram tantos. Mas teve tanta decepção. Mas teve tanta vontade de ser nós. Mas teve tanto engano. Mas teve tanto bom dia. Mas teve tanta lágrima. Mas teve tanto amor. Mas tem. TEM? Oi amor é lindo. Não mais.

Aos amigos...

Foi-se o tempo que vivi segura de que possuía um "mar de amigos". A vida roubou-me a presença de alguns desses tantos. Mas a falta que sinto prova que nenhum deles fizeram algo decepcionante o bastante para perder o posto. Tenho amigos do tipo de infância que por obra da coincidência ficaram na infância. Tenho amigos do tipo "vamos marcar algo" que ainda sim me deixam feliz por desejar que um dia nos reencontremos. Tenho amigos que talvez os veja somente umas cinco vezes no ano e mesmo assim os considero amigos do peito. Tenho amigos-não amigos, que é do tipo satisfação momentânea. Tenho amigo anjo, que foi pra perto de Deus antes do que todos esperavam. E tenho também melhores amigos, aqueles que sabem tudo da minha vida, aqueles que me orientam quando eu estou perdida, aqueles que ficam felizes se eu estiver feliz, aqueles que me servem de apoio se uma perna fraquejar, aqueles que espantosamente sabem o que eu penso e conhecem como a própria mão, cada medo do meu coração. Sim, me sinto sozinha muitas vezes, como disse anteriormente a vida os fizeram seguir com ela. Mas sinto-me feliz por fechar os olhos e poder lembrar de cada amigo que marcou minha vida e dizer mesmo em silêncio o quanto eu os amo e os quero bem. Obrigada e Feliz dia do amigo, seus lindos!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sinto-me bem revinda.

Loucas e tantas foram as coisas que me aconteceram nesse tempo que fiquei ausente. Nada que me fizesse deixar de ser eu, nada que me fizesse continuar sendo a mesma. Foram-se pessoas, apareceram e reapareceram outras. Digamos que se antes esse blog tinha um destinatário direto, hoje ele volta sem rumo algum.

Sinta vontade de ficar à vontade.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pare tempo, naquela hora que o amor se mostra, se exibe como alguém que dança lentamente em um show de rock, que por ser tão ópera faz-se de discreto para algo que te rouba tudo, atenção, olhos, cheiros, pensamentos...
Sinto-me do dever de fazer-te feliz por me fazer sentir o que jamais havia. Você que me encanta a cada palavra dita e não dita... Por tanto querer-te e pseudo-conhecer-te parece que consigo saber o que pensas. Pensa em mim! Permita-me usar seus pensamentos como abrigo para os meus, já que esses de tão seus se entregaram, como eu, inteiramente a ti.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Vivo na esperança de poder lhe mostrar que vale a pena. CONFIA!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Talvez você precise de morte e eu seja muita vida. Aquela morte que se morre quando acorda, quando beija, quanto falta o ar de tanto prazer. Aquela morte que a gente sente que vem com pressa querendo nos levar para outros planos e as vezes até nos leva, mas a gente sempre volta. Ou talvez eu seja o tipo de morte que você não precisa, não agora. Você com seus braços e pernas entrelaçados pode estar precisando de alguém que as desatem e eu posso estar sendo mais uma volta, sendo um nó. Talvez você precisa de ar e eu seja uma máscara que dificulta a passagem. Talvez eu seja muito sol quando você só quer um pouco. Talvez eu seja chuva naquela dia que você gostaria de ver limpo. Talvez eu seja tudo quando você não quer nada e seja nada quando você quer tudo. Talvez eu seja medo quando você indaga coragem. Talvez eu seja sonho quando você precisa de realidade. Talvez eu seja o futuro e você queira viver o presente. Talvez sim. Talvez não. Talvez!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Não solta minha mão, meus braços, meu corpo. Não fecha os teus olhos e nem me tires o sorriso mais lindo que é meu. Não serei nada sem ti, nem ao menos saberei cair assim que tu me soltares. Fica dentro e fora de mim, seja paz, seja guerra, seja chuva, sol. Seja LUA!