domingo, 28 de fevereiro de 2010

Talvez você precise de morte e eu seja muita vida. Aquela morte que se morre quando acorda, quando beija, quanto falta o ar de tanto prazer. Aquela morte que a gente sente que vem com pressa querendo nos levar para outros planos e as vezes até nos leva, mas a gente sempre volta. Ou talvez eu seja o tipo de morte que você não precisa, não agora. Você com seus braços e pernas entrelaçados pode estar precisando de alguém que as desatem e eu posso estar sendo mais uma volta, sendo um nó. Talvez você precisa de ar e eu seja uma máscara que dificulta a passagem. Talvez eu seja muito sol quando você só quer um pouco. Talvez eu seja chuva naquela dia que você gostaria de ver limpo. Talvez eu seja tudo quando você não quer nada e seja nada quando você quer tudo. Talvez eu seja medo quando você indaga coragem. Talvez eu seja sonho quando você precisa de realidade. Talvez eu seja o futuro e você queira viver o presente. Talvez sim. Talvez não. Talvez!

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